Cadeado na porteira, solução no fio: Equatorial Goiás agiliza atendimentos no campo com uso de senha numérica
Iniciativa já está em operação no Norte de Goiás e deve alcançar todo o estado; medida reduz o tempo de espera e melhora o fornecimento de energia em áreas rurais
Quem vive e trabalha no campo sabe: cada minuto sem energia elétrica pode significar prejuízo na ordenha, falhas na irrigação ou até perda de produtos refrigerados. Pensando nisso, a Equatorial Goiás passou a adotar um sistema de cadeados numéricos em porteiras de propriedades rurais, com o objetivo de facilitar o acesso das equipes técnicas durante atendimentos emergenciais.
A ideia é simples e eficaz: o produtor rural recebe um cadeado com senha personalizada. Essa senha fica registrada na base da distribuidora e é compartilhada apenas com eletricistas autorizados, o que permite que as equipes entrem na propriedade sem depender da presença do dono — evitando atrasos, especialmente em áreas mais isoladas.
Agilidade no atendimento, mais confiança no fornecimento
Segundo a Equatorial, o projeto já trouxe resultados concretos. Desde o início da implementação, no início de 2025, houve uma redução de 33% nos impedimentos de acesso registrados na região Norte de Goiás. “Com o novo sistema, conseguimos agilizar o atendimento e garantir o restabelecimento da energia de forma mais rápida e segura”, afirma Thiago Nunes, superintendente da regional.
A medida também tem impacto direto na manutenção preventiva. De janeiro a fevereiro de 2024, foram registrados 412 casos de atendimento suspenso por porteiras fechadas na região. Após o início do projeto, esse número caiu para 276 casos, uma queda de 66%.
Como aderir ao cadeado numérico?
A participação no programa é voluntária e gratuita. O produtor interessado deve preencher um formulário no link:
https://forms.office.com/r/pfx8tkiGCC
Após o cadastro, a equipe da Equatorial entra em contato para agendar a instalação. O cadeado numérico é instalado na porteira da propriedade, e o código de acesso é compartilhado somente entre o proprietário e os profissionais autorizados da distribuidora.
Expansão no campo
O projeto-piloto começou em 19 municípios da região de Anápolis e será ampliado, nos próximos meses, para outros 33 municípios entre Uruaçu e Porangatu. A meta da distribuidora é levar a iniciativa a todo o território goiano ao longo do ano.
“A impossibilidade de acesso às fazendas é um dos grandes gargalos no atendimento rural. Essa solução traz ganho para todos: para o produtor, que é atendido mais rápido, e para o sistema, que funciona com mais eficiência”, destaca Nunes.
Energia é insumo essencial
No campo, onde boa parte da atividade depende da energia elétrica — seja em sistemas de irrigação, ordenhadeiras, resfriadores de leite ou armazenagem de grãos — a confiança no fornecimento é vital. E, com o crescimento das propriedades tecnificadas, garantir acesso rápido e seguro para os técnicos da distribuidora se torna uma peça-chave para manter a produção ativa.