Sem receber salários, funcionários do Hugo iniciam paralisação

Funcionários da limpeza e da lavanderia do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) iniciaram uma paralisação na última quinta-feira, 10

O motivo é a falta de pagamento dos salários pela organização social (OS) Gerir, que administra o hospital. Enquanto os prestadores de serviço da lavanderia não receberam no mês de fevereiro, quem trabalha na limpeza está com salários em atraso desde dezembro.

Em nota ao Popular, a Gerir informou que está trabalhando em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde para minimizar os problemas causados pela crise no País. “O Brasil passa por uma série crise econômica e a realidade em Goiás não é diferente”, diz o texto da nota.

Há meses o governo tem atrasado sucessivamente os repasses para as organizações sociais que administram os hospitais do Estado. Sem os repasses, essas OS deixam de cumprir suas obrigações com prestadores de serviços terceirizados, como ocorre com as empresas de limpeza e lavanderia do Hugo. Situação semelhante já foi verificada no Hospital Geral de Goiânia (HGG).

Além de salários em atraso, falta equipamentos e remédios nas unidades. E, cada vez mais, o atendimento é restrito nesses hospitais. Mas acreditem, essa é a saúde pública que o governador Marconi Perillo (PSDB) vende como modelo de gestão.

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