Diretorias da Federação e das Unimeds federadas se reuniram para alinhar pontos que serão levados à votação
A reforma da Constituição Unimed caminha para as últimas etapas. Por isso, a Unimed Federação Centro Brasileira convidou as diretorias das Unimeds federadas para uma reunião, no dia 8 de agosto, a fim de debater os pontos que serão votados em convenção no mês de outubro.
O presidente da Federação, Danúbio Antonio de Oliveira, lembrou que a discussão é importante para que as sugestões das operadoras sejam mais assertivas. “Há alguns anos, não alteramos a Constituição e sabemos que os fatores do mercado são dinâmicos. Surgem oportunidades e dificuldades que podem impactar o Sistema. Também sabemos que a Unimed, no aspecto judicial, é um grupo econômico só. Então, se uma Unimed tem um problema, isso acaba respingando em todas as outras”, alertou ele, que também integra a diretoria da Unimed do Brasil.
“Estamos falando de quase uma década da última atualização. Uma década, no mundo atual, engloba muitas mudanças”, acrescentou Daniel Faria, advogado e consultor jurídico da Federação. “Esse texto precisa de mudanças em razão das normas regulatórias e judiciais, além de questões que apareceram, mas não estavam na Constituição”.
Governança corporativa, inteligência artificial e atualizações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) são exemplos do que precisa ser abordado. Além disso, outros pontos de destaque são a padronização das sociedades cooperativas que utilizam a marca Unimed, assim como o exercício simultâneo de cargos.
“Já temos a proposta final do texto, elaborado colaborativamente com todas as unidades do Sistema. Em seguida, vamos para a Convenção e para a Plenária Constituinte, com a votação de aprovação. Temos que mostrar como será nosso posicionamento regional”, definiu Daniel.
“Precisamos reformar uma grande parte dessa legislação porque estamos colhendo os frutos de um texto ultrapassado. Temos que votar em bloco o que nos interessa e a Federação deve ser empoderada (na votação), porque sabemos qual é a nossa realidade e estamos sempre discutindo sobre ela”, ressaltou Renato Azevedo, presidente da Unimed Araguaína.
“Agora é o momento fundamental para fazermos nossas colocações, porque temos promovido movimentos regionais para que, unidos, possamos ter força para mudar a Constituição”, resumiu Walter Cherubim Bueno, vice-presidente da Unimed Morrinhos.