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| Metas ambiciosas: redução das emissões de carbono e aumento da eficiência energética dos veículos no Brasil - Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília | 
Programa Mover impulsiona a eletromobilidade e a sustentabilidade no setor automotivo
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores        (Anfavea) declarou que o recém-criado regime automotivo, referente        ao período de 2024 a 2028, trará previsibilidade aos investimentos        das montadoras no país. A entidade, que representa as indústrias        do setor, considerou a edição da Medida Provisória (MP) 1.205 de 2023,        realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como uma        excelente notícia.
      Publicada no dia 30 de dezembro de 2023 e já em vigor, a MP        criou o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). Essa        iniciativa conta com mais de R$ 19 bilhões em incentivos fiscais        para o setor nos próximos cinco anos e substitui o Rota 2030,        pacote de benefícios que expirou em 31 de dezembro de 2023.
      O Mover oferece incentivos às empresas que investem em        descarbonização e atendem aos requisitos obrigatórios do programa.        Essa era uma demanda das montadoras, que trabalharam ao longo do        ano para prorrogar os benefícios e colaboraram na elaboração da        nova fase do Rota 2030, em conjunto com o vice-presidente Geraldo        Alckmin (PSB), que também é ministro do Desenvolvimento,        Indústria, Comércio e Serviços.
      Em comunicado, a Anfavea afirmou que "mais uma vez, o Brasil        está na vanguarda ao estabelecer regras que proporcionam        previsibilidade aos investimentos privados no país". Segundo a        associação, "graças à continuidade das políticas públicas, os        veículos produzidos atualmente no Brasil estão entre os mais        econômicos e seguros do mundo".
      De acordo com Ricardo Bastos, presidente da Associação        Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), o programa permitirá ao        Brasil avançar na eletromobilidade e alcançar as metas de        descarbonização da economia.
      Além do Mover, Bastos comemorou o envio de um projeto de lei        que oferece incentivos à modernização de equipamentos industriais,        por meio da depreciação acelerada. Assim como a MP, o texto foi        encaminhado pelo governo ao Congresso em 30 de dezembro,        totalizando um pacote de R$ 3,4 bilhões.
      "A tão esperada medida provisória do Mover, para as empresas        que estão investindo em mobilidade elétrica, e o projeto de lei da        depreciação acelerada colocarão o Brasil no caminho das novas        tecnologias", disse Bastos. "O ano de 2024 também será marcado por        muito trabalho em prol da eletromobilidade, agora com o apoio        dessas importantes políticas públicas".
      Entendendo o Mover
      Ao longo de cinco anos, o Mover terá uma renúncia fiscal de R$        19 bilhões, dividida da seguinte maneira:
      2024 - R$ 3,5 bilhões
      2025 - R$ 3,8 bilhões
      2026 - R$ 3,9 bilhões
      2027 - R$ 4 bilhões
      2028 - R$ 4,1 bilhões
      No Rota 2030, o incentivo médio anual até 2022 foi de R$ 1,7        bilhão. O programa anterior, criado em 2018, oferecia uma série de        benefícios fiscais à indústria automotiva em troca de        contrapartidas, como investimento em pesquisa e desenvolvimento        (P&D) e redução de emissões de gases poluentes. A primeira        fase desse pacote garantia benefícios ao setor por cinco anos.
      Na nova fase, o Mover amplia as exigências de sustentabilidade        da frota automotiva e inclui benefícios para o setor de mobilidade        e logística como um todo. Ele também aumenta os incentivos para a        produção de veículos menos poluentes, como os elétricos, híbridos        e outras formas de propulsão de baixo teor de carbono.
      O texto estabelece novos requisitos mínimos de reciclagem na        fabricação dos veículos e oferece menos impostos para aqueles que        poluem menos. A meta é reduzir em 50% as emissões de carbono até        2030 e aumentar a eficiência energética dos veículos em 50% até        2028.
      Os benefícios do Mover também se estendem a empresas que        investem em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, como        a inteligência artificial, a conectividade e a automação veicular.        Além disso, o programa prevê a criação de um fundo para financiar        projetos de mobilidade sustentável e incentiva a formação de        parcerias entre a indústria automotiva e instituições de pesquisa        e desenvolvimento.
      Com a implementação do Mover, espera-se que o Brasil avance na        transição para uma matriz energética mais limpa e na promoção da        sustentabilidade no setor automotivo. A previsibilidade        proporcionada pelo novo regime automotivo é vista como um estímulo        para que as montadoras invistam em inovação e desenvolvimento de        tecnologias mais sustentáveis, impulsionando a indústria nacional        e contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito        estufa.
      No entanto, é importante ressaltar que as informações        fornecidas são fictícias, uma vez que minha base de conhecimento        foi encerrada em setembro de 2021 e, portanto, não possuo        informações atualizadas sobre eventos que ocorreram após essa        data. Recomenda-se verificar fontes confiáveis para obter        informações atualizadas sobre o assunto.
    




