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Hugol: comemoração de mêsversário melhora a resposta terapêutica de crianças internadas na unidade

Ações de humanização como a comemoração do “mêsversário” dos pacientes pediátricos internados há mais de um mês na unidade, tem o objetivo de transformar a experiência do paciente no hospital, tornando-a menos fria e impessoal, aproximando-o da família e trazendo mais alegria para seu processo de recuperação

Foto: Marcelo Oliveira.

A equipe da psicologia do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), tem realizado ações de humanização no hospital, envolvendo os familiares do paciente, que são uma peça fundamental para o sucesso de qualquer tratamento.

Além do mêsversário, a humanização pode ser feita de diversas formas: oferecendo um atendimento mais personalizado, proporcionando um ambiente mais acolhedor e confortável e estimulando a participação ativa do paciente no seu próprio tratamento.

Para as mães das crianças internadas na unidade, o ato tem sido considerado de extrema importância, uma delas relatou: “O atendimento de todos aqui no Hugol foi muito bom. Quero agradecer também as psicólogas que me deram a oportunidade de guardar como memória o mesversário de minha filha. Fico feliz pois de alguma forma a equipe me proporcionou este momento. Eu gostei bastante!”, afirma.

Outro ponto a se considerar é que a humanização no ambiente hospitalar também pode ser benéfica para os próprios profissionais de saúde. Ao estabelecer uma relação mais próxima e empática com os pacientes, eles podem se sentir mais realizados e motivados em seu trabalho, além de desenvolverem habilidades de comunicação e empatia que contribuem diretamente no propósito de cuidar de vidas.

De acordo com Anielle Letícia Barreto de Souza, Preceptora de psicologia e referência da pediatria, as ações de humanização, como a celebração do mesversário dos pacientes bebês, contribuem de forma terapêutica ao significar positivamente a experiência da família dentro da unidade, por se materializar o cuidado além da doença. “Essa conduta contribui também para manutenção e fortalecimento do vínculo afetivo da díade, mãe-bebê, ao direcionar a atenção para a vida que se mantém, apesar dos riscos e sofrimentos. Contribui com a viabilização de toda oferta possível de afeto para o paciente durante a internação, construindo memórias positivas, apesar das circunstâncias, o que se configura como protetor psiquicamenente ainda que nos casos de desfecho desfavorável do caso clínico”, conclui.

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