Base preocupada: José Eliton não ganha nem ‘par ou ímpar’

Quando o assunto é a sucessão estadual de 2018, o vice-governador José Eliton (PSDB) causa calafrios na base governista. É que candidato natural à sucessão do governador Marconi Perillo (PSDB) tem uma predisposição ao fiasco

Torcedor do Vila Nova, no último domingo, 31, Eliton foi obrigado a vestir a camisa do rival Goiás após perder aposta para Perillo. O vice acumula outros fracassos bastante conhecidos.

José Eliton entrou de cabeça na eleição da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em favor do candidato Flávio Buonaduce, que tentava manter a hegemonia do grupo que comandava a entidade há décadas. O desfecho foi um balde de água fria: o candidato de Eliton foi o último colocado, o que inclusive irritou Marconi. O governador prefere não se envolver diretamente nas disputas em que pode ser derrotado, preferindo abraçar o vencedor, qualquer que seja.

Em 2012, o vice-governador também patrocinou a eleição do pai a prefeitura de Posse, no nordeste goiano. Mesmo com todo o esforço, Doutor Eltin, como é conhecido o pai de José Eliton, acabou derrotado. Com o fracasso de domingo, o vice está apto a pedir música no Fantástico. 

Piadas à parte, pré-candidato (já em plena campanha) ao governo de Goiás, José Eliton é visto com desconfiança pelos próprios aliados - reclamam que falta a ele carisma, poder de articulação e diálogo, entre outras deficiências. Cá entre nós, a preocupação governista faz sentido.

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